domingo, 19 de agosto de 2007

Fabinho escreve seu nome na história


O atacante Fabinho, do Internacional, escrevou o seu nome na história neste sábado na vitória brasileira sobre a Nova Zelândia. O jogador fez o gol mais rápido da história de uma competição organizada pela Fifa.

Fabinho abriu caminho para a goleada de 7 a 0 do Brasil com um gol aos nove segundos de jogo em uma jogada ensaiada da seleção. Após lançamento do lateral-esquerdo Fábio, o meia Alex Teireira escorou de cabeça e Fabinho chegou chutando. A bola entrou no canto do goleiro Jacob Gleeson.

- Eu não tinha idéia do recorde. Lógico que fiquei muito honrado quando soube. Só tenho a agradecer a todos e especialmente ao Alex (Teixeira), que fez o passe para mim. Fico feliz com a marca e por ter ajudado na vitória brasileira - declarou o jogador.

O brasileiro superou a marca de 11 segundos do atacante turco Hakan Sukur, que na Copa de 2002 marcou no jogo entre Turquia e Coréia do Sul. Com isso, Fabinho passa a ser o autor do gol mais rápido da história de uma competição oficial organizada pela Fifa. E ele tem agora também o mesmo recorde do Mundial sub-17. A marca pertencia a outro brasileiro: Celsinho, que fez um gol sobre o Peru na semifinal do Mundial sub-17 de 2005 aos 14 segundos de partida.

Com os sete gols sobre a Nova Zelândia, o Brasil ampliou também a vantagem como ataque mais positivo da história do Mundial sub-17. A seleção tem 117 gols em dez participações na competição, com uma média de 2,23 gols por partida.

Com a vitória sobre a Nova Zelândia, o Brasil é o líder do Grupo B. No outro jogo, Coréia do Norte e Inglaterra empataram em 1 a 1. Os dois primeiros de cada grupo se classificam automaticamente para a próxima fase. Na próxima partida, a seleção brasileira enfrenta a Coréia do Norte, na terça-feira, às 8h da manhã (horário de Brasília). Uma vitória já garante a classificação para as oitavas-de-final.

A seleção brasileira sub-17 está bem melhor que a sub-20, embora tenha perdido do Equador no Pan do Rio vem jogando bem e é favorita para ganhar esta competição. Embora a sub-17 tenha poucos jogadores conhecidos, como Lulinha do Corinthians e o lateral Fábio do Cruzeiro. O destaque ficou por conta do pênalti perdido pela Nova Zelândia e depois o goleiro do Brasil saiu falando: "Eu sou fogo." Foi até engraçado ver, alguns jornalistas acham que só craques podem falar isso. Eu descorto totalmente porque isso faz o jogador ganhar um inspiração maior.

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